sexta-feira, 22 de julho de 2016

Lendas, parlendas e trava-língua

Lendas

Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.
De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana. Uma lenda pode ser também verdadeira, o que é muito importante.

Lenda da Cobra Grande

É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.
Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas.

Parlendas

As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.

Hoje é Domingo,

Pede cachimbo
O cachimbo é de ouro,
Bate no touro,
O touro é valente,
Bate na gente,
A gente é fraco,
Cai no buraco,
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo.


Trava-língua

Os trava-línguas brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras.  A sonoridade, a cadência e o ritmo dessas composições encantam adultos e crianças. O grande desafio é recitá-los sem tropeços na pronúncia das palavras.

“A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.

Nem a rã arranha a aranha.”

Trabalhando Poesia...

Planejamento


Poema  João e Maria

Autor: Chico Buarque

Turma: 5° ano

Faixa etária: 10 anos

Objetivos:
§    Ampliar o repertorio literário;
§    Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poema);
§    Declamar poemas explorando os recursos existentes na oralidade e valorizar os sentimentos que o texto transmite;
§    Identificar as figuras de linguagem presentes na construção de sentido do poema;
§    Valorizar a entonação de voz;
§    Expressar-se melhor no grupo.
§    Exercitar a leitura e a compreensão textual.

Desenvolvimento:
A atividade inicia na sala de audiovisual com a apresentação do Dvd “Chico e Vinicius – para crianças” com a música João e Maria. Então faremos uma rápida pesquisa sobre o conhecimento dos alunos em poesia destacando a obra citada.
Em seguida faremos a leitura do poema valorizando a entonação da voz e identificando as partes do poema, bem como sua construção.
Dando continuidade a turma será organizada em grupos, onde cada um irá confeccionar cartazes socializando suas criações.
Também será organizada uma “Oficina de fantoches” onde cada aluno irá confeccionar o seu fantoche.

Reflexões:

Após a realização da atividade percebi o quanto os alunos conseguiram socializar suas ideias com s colegas de forma lúdica e prazerosa.


Fases do desenvolvimento

  Sensório-motor (0 aos 2 anos)
A criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos que a rodeiam. Ela adquire conhecimento por meio de suas próprias ações. 
 Pré-operatório ( 2 aos 7 anos)
A criança que construiu a função simbólica passa a lidar com a sua representação, sem a necessidade de estar com o objeto, iniciando-se então a fase do faz-de-conta. Nessa fase a criança busca a compreensão do mundo que a cerca. ela aprenderá a comunicar-se com a fala e viverá uma nova realidade pela capacidade de criar um mundo diferente do real.
Operatório Concreto ( 7 aos 11 anos)
A criança começa a utilizar conceitos, surgem as relações sociais e as normas de convivência. Neste período a criança começa a ser mais aprimorada, ou seja, se concentra mais nas atividades colabora e apresenta responsabilidades e participações em grupo.

Sugestão de atividades:
Sensório-motor:
caixa de texturas;
chocalhos;
construção de túneis com caixas de papelão;
repetição do nome dos objetos;
brincadeiras em frente ao espelho.
Pré-operatório:
jogos de encaixe;
contação de história
atividades de artes explorando diferentes materiais;
quebra-cabeça;
rodas cantadas e dramatizadas.
Operatório Concreto:
jogos com regras;
circuíto de atividades no pátio;
quebra-cabeça;
jogos de cooperação;

jogos de tabuleiro

Junho e as Festas Populares



No Brasil, no mês de Junho comemoram-se as Festas Juninas e que possuem este nome por estarem associadas ao referido mês.
A cultura das Festas Juninas é muito rica e temos os trajes típicos, bebidas, fogueira, fogos de artifício. Neste mês são comemorados os três Santos católicos: São Pedro, Santo Antônio e São João.

As músicas e brincadeiras também fazem parte das festividades levando encantamento e alegria para a criançada.



Coletânea de Jogos

Jogos presenciais

Caçador
Formação: No pátio dividir a turma em dois grupos.
Modo de jogar:
O jogo consiste na definição de dois times, ficando um de cada lado do espaço. O objetivo é atingir com a bola os componentes do time adversário (retirando-as do jogo). Existe, no entanto, a possibilidade de abrir espaço para que os alunos modifiquem essas regras já conhecidas, incorporando novos elementos, incentivando a criação e a discussão.

DANÇA DAS CADEIRAS
Formação: alunos dispostos no pátio ou na sala de aula. Organizar as cadeiras em círculo de modo que sempre falte uma cadeira para um aluno.
Modo de brincar:
Ao sinal da música, os alunos irão girar ao redor das cadeiras. Quando a música parar, devem sentar. Aquele que sobrar irá sair. Sempre terá uma cadeira a menos que o número de alunos.

Morto vivo
Formação: alunos dispostos no pátio ou na sala de aula.
Modo de brincar:
 A criança escolhida para comandar a brincadeira fica de frente para as demais,  todas em pé. É ela que vai dizer se os outros participantes devem ficar em posição de vivo (em pé) ou de morto (agachado). Ao gritar "morto", todas as outras crianças devem abaixar imediatamente, e ao falar "vivo", elas devem se levantar. Quem errar sai. Aquele que conduz pode dizer a mesma palavra duas ou mais vezes seguidas e depois mudar repentinamente, para enganar o resto da turma. A última criança vence e assume o lugar do chefe.

Coelho sai da toca
Formação: Alunos dispostos no pátio. Organizar as tocas do coelho.
Modo de brincar:
Em trios, duas crianças formam a toca e uma será o coelho. Para fazer a toca, a dupla junta as mãos no ar, formando uma casinha. Quem interpreta o coelho fica agachado entre elas, embaixo dos braços. Essa estrutura se repete com os demais participantes da brincadeira. Uma das crianças fica em pé entre as tocas e deve gritar: "Coelho sai da toca!". Ao fazer isso, os coelhos entocados precisam trocar de casinha. Já a criança que estava no meio deve tentar roubar a toca de alguém. Se conseguir, aquela que ficou sem toca é a que passa a gritar no centro do espaço. Ela também pode falar "Toca troca de lugar!". Nesse caso, são as tocas que devem trocar de coelho.

Variações: Em alguns lugares a toca é formada por um círculo desenhado com giz no chão ou por um aro ou bambolê. A dinâmica da brincadeira é a mesma, mas não há a possibilidade de a toca trocar de lugar.

Corrida do rabo:
Formação: Alunos dispostos no pátio
Modo de brincar: Divida os alunos em duas equipes   ou mais, dependendo do número de participantes  e distribua, para cada uma, pedaços de pano ou fitas de cores diferentes, identificando cada time. Os participantes  devem prender a fita no cós da calça ou bermuda, como se fosse um rabo. Este jogo de pega-pega, as crianças correm umas atrás das outras e tentam pegar o maior número de ‘rabos’ da equipe adversária. Quem ficar sem rabo espera a brincadeira acabar. Dica: determine um tempo para a caçada, como dois ou três minutos.



Jogos Virtuais

Daqui pra lá de lá pra cá:

http://novaescola.org.br/matematica/pratica-pedagogica/jogo-espaco-forma-428061.shtml

 

Dominó:

 


Carros Matemáticos:

Mestre da Tabuada:

Jogo da Memória:



Projeto de Aprendizagem


Nesta semana , na aula de Seminário Integrador III, demos início ao nosso Projeto de Aprendizagem.
Nosso grupo ficou com o tema “Bruxas”. E logo a curiosidade do grupo foi levando a muitos questionamentos.
 Bruxas existem?
·                                Voam em vassouras?
·                                 E suas poções?
·                                 Tem relação com a natureza?

Eu gosto muito deste tema e espero aqui estar compartilhando, mas esta aprendizagem!!!



                                                

Qual a sua pergunta???



Curiosidade... Como gosto dessa palavra!!!
Gosto de turmas inquietas, curiosas, de alunos que perguntam e que tem dúvidas. Nas minhas aulas eles se sentem muito a vontade para perguntar, embora alguns alunos sejam mais tímidos que os outros eu sempre deixo bem claro que o respeito é fundamental para o bom convívio em sociedade.

Acredito que a escola tenha o papel de provocar os alunos, de levar ao pensamento crítico, de fazer a ação e a reflexão do aluno. Para que assim ele possa ser estimulado a refletir sobre as questões que julga importante.


Minha voz, minha vida



O cuidado com a voz é de suma importância na vida de um todos os professor.
Todos os dias falamos por horas, explicamos, cantamos e conversamos, atendemos pais, alunos e colegas, ou seja, a voz é o principal instrumento do professor.
Nunca havia assistido ao filme “Minha voz, minha vida” e fiquei encantada, mas ao mesmo tempo encantada.  
O filme retrata a história de 3 professores fictícios, que vivem situações semelhantes a de muitos outros professores, no que diz respeito ao uso da voz e a comunicação dentro e fora de sala de aula. O filme é muito bem conduzido e é uma ótima ferramenta para ações de prevenção ao professor.
Eu costumo falar muito ao longo das minhas aulas, porém eu controlo também a intensidade da minha voz, até porque ela já não é muito alta.
Após assistir o filme, comecei a ter mais atenção e cuidado cm ela, diminui o café e agora sempre carrego comigo uma garrafinha de água.

Pequenos ajustes
Mudanças simples em seus hábitos podem colaborar para preservar a sua voz e evitar problemas futuros

Sem ruídos Feche as portas e as janelas para ajudar a manter a concentração da turma e poupar sua voz da competição com o ruído que vem da rua e do corredor.

Postura ereta Ao ficar em pé, você consegue se expressar com mais facilidade e tem um controle maior sobre os alunos. Evitando a bagunça, poupa a voz.

Ajuda do som Converse com a coordenação da escola para que ela disponibilize microfones a todos que necessitam. Faça acordos com os alunos para eliminar os gritos.

Longe do quadro Se você usa giz, o pó pode ser inalado e secar sua garganta. Por isso, fale virado para a turma. A atitude também favorece a comunicação com a classe.

Momentos de pausa Quando os alunos estão fazendo um trabalho em grupos, aproveite para poupar a sua voz para a continuação da aula.

Um santo remédio Tomar água propicia intervalos e hidrata as cordas vocais. Prefira o líquido a pastilhas, que podem fazer mal, em vez de ajudar.
  



Brincar é coisa séria...

Os jogos são ferramentas preciosas para o planejamento do professor.
Eles têm um papel fundamental no desenvolvimento da criança. É através do lúdico que ela exercita no plano da imaginação capacidades de criar situações, representar papéis, seguir regras e condutas de sua cultura.
Na escola, os jogos são um estímulo para o desenvolvimento emocional, social e intelectual dos  alunos.

Cabe ao professor um olhar atento ao seu planejamento, pois os jogos devem ter objetivos e sempre promover o crescimento dos alunos.


quarta-feira, 20 de julho de 2016

Música


“Primeiramente, devemos educar a alma através da música e a seguir o corpo através da ginástica”  Platão.

Música sempre fez parte da minha rotina, na minha casa sempre tem um musiquinha ao fundo!!!
Então, quando me deparei com a interdisciplinar de música neste semestre fiquei muito feliz! Gosto de música boa, de música brasileira e em especial do Chico Buarque!!!
Inclusive, minha relação com as músicas e a história do Chico é tão intensa que quando descobrimos que estava grávida de um menino não tivemos dúvida... Francisco foi escolhido entre olhares não precisamos nem de palavras!!!  E no dia 19/06 Francisco chegou nos trazendo muitas alegrias e coincidentemente fazendo aniversário junto com o outro Chico!!!
Logo, é fácil perceber o quanto a música é importante e faz parte da minha vida.
Levando a música para a sala de aula, acredito que ela se torna aliada a aprendizagem e desempenha um papel fundamental na escola, pois é sabido que crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida.
 A música é um recurso incrível na sala de aula, pois ela pode estar relacionada com todas as outras disciplinas. Para os alunos tudo faz barulho desde lápis batendo na mesa como latas e potes oferecidos nas atividades. Quando trabalhamos a música em sala de aula ocorre uma participação de todos os alunos e assim desenvolvemos a socialização e fortalecemos os laços afetivos dos alunos. Através da música estamos estimulando os ritmos, a leitura, a corporeidade.

Contudo, a música só traz benefícios para o desenvolvimento infantil colocando a criança em contato com diversos movimentos culturais, ampliado assim sua visão e permitindo o contato com novas emoções e sensações.

 Francisco comemorando seus 4 anos no passeio ao zoológico 


O PODER DA LEITURA!

Amoooo ler!!!
Adoro entrar em bibliotecas ou livrarias e sentir aquele cheirinho de livros!!!
A leitura sempre esteve muito presente na minha vida. Cresci com meus pais lendo histórias e até se vestindo de personagens. Lembro com muito carinho desses momentos da minha infância.
Hoje, eu levo este momento também para a minha prática docente. Estimular o hábito da leitura para os alunos é algo marcante em minhas aulas. Seja livros, textos ou revistas. Leitura na minha sala é levada a sério!!!
A leitura tem a capacidade de influenciar nosso modo de agir, pensar e falar. Com a sua prática frequente, tudo isso é expresso de forma clara e objetiva. Pessoas que não possuem esse hábito ficam presas a gestos e formas rudimentares de comunicação.

Acredito na leitura como uma porta ao imaginário, a novos conhecimentos e que nos possibilita transformar enriquecer culturalmente o ser humano.


A importância do brinca!!!

O brincar é um instrumento fundamental para o desenvolvimento da criança, pois é através da ludicidade que ela encontra a oportunidade de criar, expressar e explorar o seu meio. A criança se desenvolve de forma integral e prazerosa construindo assim o seu conhecimento.
Embora o brincar ao olhar de muitos adultos seja apenas o mundo da fantasia da criança, para ela significa experimentar a possibilidade de encontrar novas descobertas. Está comprovado que a criança que brinca tem mais facilidade para aprender e se desenvolver.
É importante que a criança tenha contato com diferentes objetos para que possa explorar todas as possibilidades do seu aprender. É através da brincadeira que a criança demonstra sua personalidade e até mesmo relatando fatos do seu cotidiano. O lúdico na Educação Infantil é muito importante para o desenvolvimento da criança. Pois é a partir das brincadeiras que a criança vai interagindo com o meio e criando oportunidades de experimentar situações com o mundo e relações sociais. Brincando a criança desenvolve sua autonomia e organiza suas emoções.
Existe um vasto estudo sobre a importância do brincar, sempre destacando o quanto este ato é essencial para o desenvolvimento infantil. Segundo Vigotsky, ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade.
Enquanto professora, percebo os jogos e as brincadeiras como fonte importantíssima na aprendizagem. O lúdico está presente diariamente na rotina escolar da minha escola, onde é possível perceber o quanto os jogos beneficiam a aprendizagem dos alunos.
Contudo, compreendo que os jogos e brincadeiras estimulam a capacidade de instigar a imaginação infantil. Ao ver o brinquedo, a criança é tocada pela sua proposta, reconhece umas coisas, descobre outras, experimenta e reinventa, analisa, compara e cria. Sua imaginação se desenvolve e suas habilidades também.
O jogo é um momento muito importante na vida da criança, pois ele possui aspectos fundamentais para a aprendizagem cognitiva e emocional. Ele permite respeitar os limites, as regras, o saber ganhar e perder, se socializa e aprende o significado da cooperação. É nas brincadeiras que o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo são estimulados.
É importante destacar a questão social do brincar, pois as brincadeiras em grupo contribuem com a compreensão da vida coletiva reforçando os laços afetivos e desenvolvendo a cooperação.







Ver, olhar e sentir... Existe diferença?

Na aula do seminário Integrador, a professora Cíntia nos trouxe dois vídeos muito interessantes. Um em especial me chamou atenção, onde o artista utilizando elementos simples em seu processo de criação me levou a muitas inquietações. Uma simples sacola plástica em movimento com o vento criava uma dança entre as folhas secas!!! 
Assistindo ao vídeo, a primeira impressão é da expectativa do que vai acontecer com a sacola... Onde vai dar isso tudo??? E aos poucos vamos sentindo a música e os movimentos... e aos poucos nossos olhos vão acompanhando a cena e apreciando a obra de arte!!!
Ouvimos muito, escutamos pouco, vemos muito mas pouco olhamos. Quando paramos para olhar algo, devemos nos despir de todo e qualquer preconceito ou pré-conceito. devemos estar aberto a que iremos presenciar, pois é através do olhar que percebemos o imperceptível.
Transpondo para o contexto escolar, me peguei pensando em como muitas vezes esse olhar nos falta!!! E quanta diferença ele faria na vida de nossos alunos. Quantas vezes o professor entra e sai de sua sala, cumpre seu papel enquanto professor, seguindo suas imensas listas de conteúdos a serem vencidas. O vídeo me fez refletir sobre isso.. Quantos alunos temos nas escolas se movimentando como sacolas ao vento para chamar a atenção do educador??? 
Sempre aliei minha prática a questões do emocional... e esse vídeo fortaleceu meu pensamento. Precisamos escutar mais, olhar e sentir mais nossos alunos, pois assim iremos contribuir com a sua formação pessoal e social!!! 


“Ver é reto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é analítico. Ver é imediato, olhar é mediado. A imediaticidade do ver torna-o um evento objetivo. Vê-se um fantasma, mas não se olha um fantasma. Vemos televisão, enquanto olhamos uma paisagem, uma pintura” (TIBURI, 2005)

Eleja uma postagem que considere importante qualificar e reescreva-a qualificando de acordo com os critérios discutidos em aula.

Elegi essa postagem como não qualificada, pois lendo ela novamente percebi que faltavam elementos para falar sobre minha prática docente expondo assim minhas inquietações, dúvidas e conclusões. A postagem ficou incompleta sem conter os elementos necessários da atividade proposta.

Segue a postagem atualizada e revisada.


 Refletindo sobre minha prática

    
  Embora, atualmente esteja atuando com turmas de 5° ano, a aula de Fundamentos da Alfabetização me levou a questionamentos em relação a qualidade e ao real significado das atividades em aula e da forma como são abordadas e propostas.
  Confesso, que esta aula me deixou com o sentimento de (DES) acomodação. Me dei conta da necessidade de inserir mais o lúdico nas atividades. apesar da turma já estar alfabetizada e a faixa etária ser diferente, o brincar se faz necessário.
    Atualmente as aulas ganharam um "UP" e o lúdico é constante em nossa rotina. 
Avaliando como o brincar é um instrumento fundamental para o desenvolvimento da criança, pois é através da ludicidade que ela encontra a oportunidade de criar, expressar e explorar o seu meio. A criança se desenvolve de forma integral e prazerosa construindo assim o seu conhecimento. Pude rever minha prática neste sentindo e trazer para a sala de aula atividade como: jogos de tabuleiros, bingos matemáticos e construção coletivas de textos, o que tornou a sala de aula um ambiente mas descontraído e de aprendizagem.
 
 Eleja uma postagem de seu portfólio que considere qualificada e argumente que elementos levou em consideração para avaliá-la como qualificada.


Considerei esta postagem como Qualificada, pois acredito ter argumentos e evidências destacadas da atividade solicitada. O texto "Relação entre o lúdico e as mídias no universo infantil", destaca a influência que as mídias exercem na formação da criança em nossa sociedade.

Abaixo segue a postagem.

Relação entre o lúdico e as mídias no universo infantil

     Os textos das aulas de Infância da professora Fabiana, tem me chamado muito atenção. Minha infância foi uma fase mágica repleta de carinho, amor e brincadeiras, claro que os tempos foram outros, mas também fico pensando se muitas vezes, não estamos acelerando muito rápido as coisas. 
     Eu, enquanto mãe priorizo o brincar do meu filho, e apesar da rotina que temos quando chegamos em casa é o nosso momento de conversar e de brincar.
     Lógico, que como toda a criança ele adora assistir TV, já joga no meu celular e está sempre com o olhinho espichado para a tela do computador. Francisco adora escolher os brinquedos quando esta passando as propagandas e confesso que até eu fico encantada. São tantas novidades, tudo brilha faz barulho porém , por outro lado tive uma infância muito saudável e não tinha nem a metade dos brinquedos de hoje.
    Aliás, hoje é possível perceber a forte influência da mídia sobre a formação na sociedade. Atualmente o mercado da publicidade infantil é amplamente divulgado e a criança passou a ser vista como um “cliente” com necessidades e exigências de adultos.
    A mídia possui um papel importante na formação, informação e educação das crianças. Existem programas que ensinam os pais em como educar seus filhos, produtos de beleza, brinquedos e até mesmo programas onde crianças cozinham como adultos assumindo a cozinha como parte de suas brincadeiras.
    E a pergunta que fazemos constantemente é: E o brincar em meio a tanta informação? Qual a intenção de enriquecer os conhecimentos acerca de uma educação para a mídia? É possível a mídia alienar?
   Em meio a tantos questionamentos e tantas propagandas de incentivo ao consumismo a infância vem perdendo espaço, o lúdico, brincadeiras ao ar livre perdem espaço para a tecnologia.   E em meio a isso tudo temos a criança, nossos filhos, que diariamente são bombardeados de informações, de brinquedos barulhentos e coloridos, enquanto deveriam estar na rua jogando bola, pintando ao ar livre e sujando suas roupas, porque lugar de criança é em contato com a natureza fortalecendo laços de amizade e interagindo com um mundo de cores e fantasia.