Na aula do seminário Integrador, a professora Cíntia nos trouxe dois vídeos muito interessantes. Um em especial me chamou atenção, onde o artista utilizando elementos simples em seu processo de criação me levou a muitas inquietações. Uma simples sacola plástica em movimento com o vento criava uma dança entre as folhas secas!!!
Assistindo ao vídeo, a primeira impressão é da expectativa do que vai acontecer com a sacola... Onde vai dar isso tudo??? E aos poucos vamos sentindo a música e os movimentos... e aos poucos nossos olhos vão acompanhando a cena e apreciando a obra de arte!!!
Ouvimos muito, escutamos pouco, vemos muito mas pouco olhamos. Quando paramos para olhar algo, devemos nos despir de todo e qualquer preconceito ou pré-conceito. devemos estar aberto a que iremos presenciar, pois é através do olhar que percebemos o imperceptível.
Transpondo para o contexto escolar, me peguei pensando em como muitas vezes esse olhar nos falta!!! E quanta diferença ele faria na vida de nossos alunos. Quantas vezes o professor entra e sai de sua sala, cumpre seu papel enquanto professor, seguindo suas imensas listas de conteúdos a serem vencidas. O vídeo me fez refletir sobre isso.. Quantos alunos temos nas escolas se movimentando como sacolas ao vento para chamar a atenção do educador???
Sempre aliei minha prática a questões do emocional... e esse vídeo fortaleceu meu pensamento. Precisamos escutar mais, olhar e sentir mais nossos alunos, pois assim iremos contribuir com a sua formação pessoal e social!!!
“Ver é reto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é analítico. Ver é imediato, olhar é mediado. A imediaticidade do ver torna-o um evento objetivo. Vê-se um fantasma, mas não se olha um fantasma. Vemos televisão, enquanto olhamos uma paisagem, uma pintura” (TIBURI, 2005)
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