sexta-feira, 22 de junho de 2018

Reflexões

Este semestre foi intenso e de muitas aprendizagens. Cada aula fazíamos novas descobertas ou a certeza do caminho a ser percorrido. Estamos nos encaminhando para o finalização do curso, alunas voltadas para estágio e TCCs... o que parecia tão distante agora esta logo ali!!!
Foram momentos difíceis, de reflexões e de sair da zona de conforto colocando em prática teorias e novos pensamentos. 
Ainda temos uma longa jornada pela frente, ainda a muito o que aprender e compartilhar. Longas noites de estudos e muitos obstáculos a serem vencidos, mas seguimos mais confiantes nas nossas escolhas. 


Jean Piaget



Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 - Genebra, 16 de setembro de 1980) foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX. Defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológica[nota 1] e fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.

Estudou inicialmente biologia na Universidade de Neuchâtel onde concluiu o seu doutorado e, posteriormente, se dedicou à área de Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954, e tornou-se mundialmente reconhecido pela sua revolução epistemológica. Durante sua vida Piaget escreveu mais de cinquenta livros e diversas centenas de artigos.

Sua teoria sobre a aquisição da linguagem é vista como um importante estudo para o desenvolvimento infantil. Para Piaget , tal conceito esta amplamente relacionado com sua interação social,  fazendo parte do desenvolvimento do pensamento e da linguagem.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piaget 

Seminário Integrador VII – Grupo: Ana Mincarone, Ana Comper e Josiana Félix

Síntese do grupo
    
  Com base no curta “Escolas democráticas”, destacamos as seguintes ideias:

      O professor é tido como o único “dono” do saber;
      O aluno não pode fazer nenhum tipo de questionamento, somente reproduzir as determinações do professor;
      O professor deposita informações e o aluno decora, porém não os toma como conhecimento adquirido, pois não os retém;
      O aluno não compartilha seus conhecimentos nem estabelece relações afetiva;
      Rotina totalmente mecânica, pois os horários são rigorosamente cronometrados



Tecnologia e seus avanços


Pensando na evolução tecnológica que vivemos, fico pensando em como se dava a comunicação entre as pessoas em tempos bem distantes. Hoje em dia nos assustamos quando uma pessoa não tem rede social, ou aplicativos de comunicação. Lembro-me da minha felicidade em ganhar meu primeiro celular e hoje vejo meu filho manusear um tablet na maior facilidade, ou escolher filmes no Netflix.
Atualmente, vivemos num mundo digital, onde a informação é instantânea onde compartilhamos vídeos ao vivo. Onde a internet ao mesmo tempo aproxima e distancia as pessoas. Esses dias estava no shopping e fiquei sem bateria, sentem na praça de alimentação e jantei com minha família, ninguém pegou o celular e nós conversamos e observamos que muitas pessoas estavam ali juntas porém cada um conectado com outro alguém. Fiquei chocada e comecei a pensar o quanto muitas vezes também faço isso e deixo de aproveitar bons momentos em família ou com amigos.


Alfabetização

Nesse Eixo estudamos muito sobre alfabetização, suas questões políticos sociais e o quanto este processo interfere no nosso olhar diate da sociedade.
Essa semana tive uma experiência na turma de 1° ano, pois a professora teve se ausentou da escola. Minha experiência com alfabetização nunca foi muito profunda, pois sempre atue com as turmas já alfabetizadas. Porém, foi muito inspirador ver a curiosidade dos alunos os olhinhos brilhando a cada descoberta e a cada leitura. 
Nesses três dias que pude trocar vivências com os alunos, percebi o quanto este processo abre as suas percepções para o mundo ao seu redor. O quanto eles se sentem incluídos no mundo dos alfabetizados, lendo e compreendendo o seu meio. 
Em casa tenho esse contato com tal processo, pois meu filho no auge de tal mundo. E através dele eu percebo  que a cada letra, a cada som o mundo se abre diante de sua curiosidade.

ALFABETIZAÇÃO E EMPOWERMENT POLÍTICO

Acadêmicas: Ana Comper, Ana Mincarone e Josiana Félix


ALFABETIZAÇÃO E EMPOWERMENT POLÍTICO

            Na primeira metade do século XX, o teórico social italiano Antonio Gramsci defendia a alfabetização como sendo essencial para todos. Ele pensava a alfabetização como instrumento fundamental de luta contra a dominação, que daria a oportunidade de voz ao povo para que se pudesse construir uma sociedade ativa. Gramsci entende o processo de alfabetização com uma prática social, que deve estar vinculado ao conhecimento, ao poder, bem como a luta político e cultural.
       O texto de Giroux mostra a alfabetização como instrumento desigual entre a classe média e trabalhadores, a qual privilegia aqueles com mais condições.
         A partir dos estudos ficou ainda mais claro que a educação contemporânea precisa ser vista como uma forma de política cultural que significa perceber as dimensões sociais, culturais, política e econômica da vida cotidiana dos envolvidos no processo de escolarização. Neste cenário se estabelecem relações de poder e de conhecimento, onde o processo de alfabetização torna-se a emancipação social e cultural.
Um exemplo que não devemos seguir é o do professor que muitas vezes se choca e escandaliza com as situações que presencia em sala de aula, e que ansioso em proporcionar a compreensão e ampliar a visão dos alunos aplica uma correção equivocada, política e ideológica de sua posição, uma vez que apresenta os seus valores e crenças construídos ao longo de sua vida. Desta forma apresenta um discurso autoritário que revolta, silencia e marginaliza os alunos.
         Contudo, a pedagogia crítica proposto pelo autor nos leva a dar voz e vez aos sujeitos para manifestar seus pensamentos, apresentarem sua narrativa pessoal para a partir daí então explorar e conhecer outros significados e visões de mundo. Cabe ao professor estabelecer um diálogo crítico, proporcionar ao aluno o contato com linguagens e discursos diversos que ampliem os horizontes e levem os alunos a confrontar suas ideias, suas certezas e dúvidas a fim de desenvolver uma sintonia, uma confiança compartilhada no compromisso com a melhoria da qualidade de vida humana.
           Em se tratando de adulto Carvalho (2010, p. 53) enfatiza,

"Sugiro conversar sobre a vida deles, o que fazem fora da escola, se trabalham, do que gostam etc. No caso talvez uma notícia de futebol, uma letra de rap ou de uma canção, uma piada, um anúncio ou bilhete, que sejam atraentes, até porque a maioria passou por muitas experiências frustrantes e já conhece os nomes das letras. Deve ser aflitivo para esses adultos terem sempre a sensação de começar do zero, portanto é bom escolher um texto diferente, usado na vida social, que seja uma novidade para eles."
       
            Essas reflexões nos levam as novas metodologias, adequadas à realidade do educando, não seguindo a padronização da cartilha que reduz o aprendizado a símbolos pré-determinados e que não conduzem com o contexto, mas sim de priorizar o conhecimento trazido pelo o educando na sua bagagem de vida.
Para Paulo Freire, a alfabetização não se dá pela repetição ou memorização de palavras ou sílabas. Alfabetizar é oportunizar que o sujeito perceba de forma crítica o mundo a sua volta.
Portanto, precisamos nos desacomodar deixar nossas certezas de lado e dar espaço a um olhar de amor e interesse às questões que às vezes nos parecem ter respostas tão óbvias, mas que para nossos alunos tem um significado diferente e que nem por isso deve ser desprestigiado. Precisamos respeitar as experiências de vida de cada sujeito demonstrando respeito à cultura popular, como afirma Freire, os educadores críticos são também educandos, uma vez que devem aprender a como renovar uma forma de autoconhecimento mediante uma compreensão da comunidade e da cultura que constitui ativamente as vidas de seus alunos. Enfim a valorização da pluralidade cultural contribui para uma educação emancipadora de comprometimento individual e social.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, de Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre teoria e prática, 7º ed. Petrópolis, R.J: Vozes, 2010.


Entrevistas EJA

Recebemos o desafio de entrevistar professores da EJA, falo que foi um desafio pois logo nos deparamos com a primeira dificuldade: Encontra escolas com alfabetização de jovens e adultos. Feito isso nosso grupo se organizou para as entrevistas. Foi extremamente gratificante ter um retorno desses professores e perceber o grande desfio que é para a educação trazer novamente esses alunos para dentro da escola. Também percebemos a grande satisfação desses professores quando esses alunos finalizam o ciclo de alfabetização!!!


Comenius

Comenius nasceu em 28 de março de 1592, na cidade de Uherský Brod (ou Nivnitz), na Morávia, região da Europa Central pertencia ao antigo Reino da Boémia e que hoje corresponde à parte oriental da República Checa. Viveu e estudou na Alemanha e na Polônia.

Foi o último bispo da Igreja Hussita e tornou-se um refugiado religioso. Foi um inovador e um dos primeiros defensores da universalidade da educação, conceito que defende em seu livro Didactica magna. Considerado o pai da educação moderna, aplicou um método de ensino mais efetivo, a partir dos conceitos mais simples para chegar aos mais abrangentes. Aconselhava o aprendizado contínuo, por toda a vida, e o desenvolvimento do pensamento lógico, em vez da simples memorização. Apoiava o acesso das crianças pobres e das mulheres à escola. Introduziu livros textos escritos na língua nativa dos alunos, em vez de latim. Viveu em diversos países, incluindo a Suécia, a Comunidade Polaco-Lituana, a Transilvânia, o Sacro Império, a Inglaterra, os Países Baixos e o Reino da Hungria.

Era de família eslava e protestante, seguidora da Igreja dos Irmãos Morávios, baseada nas ideias do reformista boémio Jan Huss, estreitamente ligada às Sagradas Escrituras e defensora de uma vida humilde, simples e sem ostentação. Tal educação rígida e piedosa influenciou o espírito de Comenius e o despertou para os estudos teológicos.

Comenius perdeu os pais e as irmãs aos 12 anos e foi educado sem carinho, por uma família de seguidores da Igreja Morava. Sua educação não fugiu aos padrões da época: aprendeu a ler, a escrever e a contar, em um ambiente rígido, sombrio, onde a figura do professor dominava. As crianças eram tratadas como pequenos adultos. Os conteúdos escolares eram inquestionáveis; a rispidez no trato e o uso da palmatória eram a regra. Assim, o rigor da escola e a falta de carinho marcaram a vida do órfão Comenius a ponto de inspirar-lhe os princípios de uma didática revolucionária para sua época. Na Academia Herborn, na Alemanha, cursou teologia, adquirindo uma vasta cultura enciclopédica. Tornou-se pastor, tendo, ainda estudante, começado a escrever. Problemata Miscelanea e Syloge Questiorum Controversum foram suas primeiras obras.

Em Heidelberg, na Alemanha, aprimorou seus estudos de astronomia e matemática. Voltou à Morávia e se estabeleceu em Přerov, atuando no magistério, ansioso por colocar em prática suas ideias pedagógicas. Modificaria radicalmente a forma de ensinar artes e ciências na sua escola, destacando-se como professor.

As ideias de Comenius estão vivas na educação até os dias de hoje. Pois desde sua época ele mencionava a importância de motivar nossos alunos e não apenas depositar conteúdos. Ele nos ressalta também o brincar como parte integrante da aprendizagem, bem como a importância de valorizar as vivências dos alunos para a sala de aula. 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Comenius




Acadêmicas: Ana Mincarone e Josiana Félix


A partir do texto do Rays (2000), complete a tabela abaixo:


MOMENTOS
PRINCIPAIS IDÉIAS
DEGUSTAÇÃO
RELAÇÃO COM A PRÁTICA
  1. “Escola e realidade social”



- Aceitar  que o aluno traz consigo uma bagagem histórica.
- Inteirar- se da realidade do aluno.

- Levar em conta as vivências dos alunos, de forma a suprir seus interesses e necessidades.
- Oportunizar ao aluno se reconhecer como protagonista do seu saber.
 - Realizar atividades que contemplem as necessidades dos alunos e que estejam relacionadas às suas realidades.
  1. “Retrato sociocultural do educando”



-  Planejar a partir da realidade sociocultural a qual os alunos pertencem .
 - Respeitar e levar em conta as histórias de vidas dos alunos no momento de estruturar os conteúdos.
 - Oportunizar rodas de conversas.
- Abordar assuntos significativos a comunidade escolar.
  1. “Objetivos de ensino-aprendizagem e conteúdos de ensino”


 - Organizar  conteúdos pertinentes.
- Selecionar os conteúdos que sejam relevantes as vivências dos alunos.
 - Transformar a sala de aula em um ambiente acolhedor, que desperte a vontade do aluno em aprender.
- Articular o cenário social dos alunos, refletindo a família e a comunidade.
 - Coletar informações para elaboração a metodologia a ser seguida.
  1. “Procedimentos de ensino-aprendizagem”



 - Sistematizar uma metodologia voltada a realidade de vida dos alunos.


 - Propor passeios e pesquisas levando em conta as necessidades dos alunos.
-
- Verificar as atividades elaboradas.
- Mostrar as propostas aos alunos.
- Pensar a sistemática avaliativa.

  1. “Avaliação da aprendizagem”



-  Examinar com o aluno seu processo de desenvolvimento das aprendizagens, refletindo a sua atuação na busca por saberes e de que forma pode atuar como agente transformador dos seus conhecimentos.
- Levar em conta o desempenho, interesse e desempenho do alunos.
- Analisar se as atividades contemplaram os Centros de Interesses.

 - Avaliação contínua e diagnóstica, respeitando as premissas das mantenedoras (Estado e Município)



Planejamento


O que é importante que meus alunos saibam???


Essa é uma excelente pergunta, tendo em vista que muitas vezes nos é entregue uma lista enorme de conteúdos e objetivos a serem atingidos pelos alunos.  Planejar não é simplesmente fazer anotações do que será realizado durante as aulas, o processo de ensino aprendizagem esta ligado diretamente ao planejamento pedagógico do professor. Em suma planejar o ensino revela um ato ético, político pedagógico onde  o professor pesquisa e promove diferentes conhecimentos para os alunos.
Ao longo da minha prática docente, sempre busquei levar para a sala de aula uma ação pedagógica que levasse a formação critico cidadã dos alunos. Sempre buscando promover o diálogo entre todos e assim transmitir algo significativo para eles.  

Memórias de Tecnologia na Escola

Após uma longa reflexão e boas lembranças da nossa época escolar, nosso grupo concluiu que as memórias tecnológicas forma: mimeógrafo, fitas em VHS e fitas musicais, livros didáticos, enciclopédias, retroprojetor, rádio. Entendemos que tais recursos foram essenciais para o nosso aprendizado. 
Nosso grupo acredita que atualmente as escolas públicas não conseguem acompanhar os avanços tecnológicos devido a falta de gestão pública, tendo em vista a crise política que se instalou no país. 
Hoje em dia a Escola tem um grande desafio em manter o aluno curioso e desafiado dentro da sala de aula, sendo que muitos recursos da nossa época continuam sendo utilizados nas escolas públicas. 


Grupo: Ana Comper, Ana Eliza Mincarone e Josiana Félix 

 

domingo, 17 de junho de 2018

Projeto: "Conhecendo minha Escola"

ATIVIDADE EM GRUPO
Acadêmicas: Ana Comper, Ana Mincarone e Josiana Félix
O trabalho por Centro de Interesse tem como objetivo fundamental proporcionar aos alunos oportunidades de desenvolverem suas potencialidades por meio de atividades que lhes sejam significativas, ou seja, de acordo com suas vivências, interesses e necessidades.
Os Centros de Interesse possibilitam que a criança conheça a si mesma e ao meio em que vive de  forma a saber como devem agir e se comportar.
O método global de Decroly possui três fases: observação, associação e expressão.
Levando em conta essa ideias pensamos em trabalhar com o projeto “A CRIANÇA E A ESCOLA” com alunos de 5º ano, na intenção de contemplar um dos temas dos Centro de Interesse de Decroly: agir, trabalhar solidariamente, descansar, divertir-se, desenvolver-se.

PROJETO: “Conhecendo minha Escola”
JUSTIFICATIVA: É importante que cada aluno esteja familiarizado com o ambiente escolar. Que conheça os seus espaços, bem como o seu funcionamento e o papel de cada um dentro da escola. Pensando assim, este projeto foi desenvolvido com o intuito de interação entre escola e aluno. Considerando a importância de cada um no espaço escolar, descobrindo  nele os diferentes ambientes, vivenciando brincadeiras e construindo novos conhecimentos.
O projeto “Conhecendo a minha Escola”, foi desenvolvido a fim de proporcionar novos desafios aos alunos dentro da escola, para que conheçam e criem novos espaços de forma lúdica, interagindo com todos.
TEMA: “A criança e a escola”

OBJETIVO: Este projeto tem como objetivo traçar estratégias para que os alunos conheçam de forma integral a escola, transmitindo seus valores e compartilhando seus saberes com os demais alunos da escola.
AVALIAÇÃO: A avaliação se dará de forma gradativa, baseado nos relatos e vivências dos alunos levando em conta sua participação e interesse ao longo de todo o projeto.

DESENVOLVIMENTO:
Observação:
  • Pesquisar o histórico da escola;
  • Filme: “Extraordinário”;
  • Entrevistar alunos, professores, funcionários da escola.
Associação:
  • Rodas de conversas sobre a história da escola, sobre os  pontos comuns entre a escola do filme e a nossa, sobre as entrevistas e o que mais for surgindo.
Expressão:
  • Desenho ao ar livre  de um lugar que mais gosta na escola.
  • Confecção de uma maquete da sala de aula
  • Brincadeiras ao ar livre
  • Jogos cooperativos

CULMINÂNCIA: Exposição fotográfica da escola, retratada pelos alunos.

domingo, 3 de junho de 2018

Educação de Jovens e Adultos


Em nossa primeira aula  presencial da interdisciplina de "Educação de Jovens e Adultos", a professora nos trouxe questões super pertinentes para a nossa reflexão.
Apesar de já ter estudado os conceitos sobre a EJA, eu não tenho muita experiência profissional nesta área.
Foi uma noite muito construtiva, onde debatemos o perfil dos alunos e suas expectativas e vivências com relação as suas aprendizagens.
A professora salientou a importância de Paulo Freire, bem como sua contribuição para a educação do nosso país.   

Práticas pedagógicas e concepções epistemológicas: alfabetização e letramento, no contexto da educação popular



Após as reflexões do nosso grupo acerca das contribuições de Paulo Freire para a alfabetização de jovens e adultos, entendemos que a prática do professor esta ativamente contextualizada nas vivências dos alunos. Para Freire, quando um aluno ingressa na sua vida escolar ele carrega consigo suas histórias e saberes e cabe ao professor alinhar seu planejamento diante de diferentes olhares e vivências.
Paulo Freire defende o quanto a educação também é um ato político, ou seja, abrange o sujeito como membro ativo da sociedade. Onde através do conhecimento adquirido se posiciona politicamente com o seu meio. 
Pensando assim, o processo de alfabetização vai muito além da associação de letras e sons, mas sim em um conjunto de habilidades fundamentadas a cultura de cada um.



Trabalho em grupo: Ana Comper, Ana Eliza Mincarone, Josiana Félix 

Escola Democrática




O vídeo Escola Democrática nos mostra uma escola mecanizada, sem espaço para ação e reflexão entre alunos, professores e comunidade escolar. Aulas cronometradas, rotina inflexível e sistematizada, onde apenas se deposita o conhecimento. Uma escola com grades, sem diálogo e fechada para as famílias onde cada um cumpre o seu papel sem deixar marcas no processo de aprendizagem.
No decorrer do vídeo nos deparamos com o acesso das tecnologias na escola, onde os alunos estão mais conectados com o mundo virtual do que fisicamente. Porém, ainda temos a dificuldade do diálogo e de trazer o aluno para ampliar a sua participação nas aulas.
  

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Sobre o EIXO VI




Neste fechamento de semestre fomos presenteados com o filme "Como estrelas na terra - toda a criança é especial", um filme dirigido por Aamir Khan com o título original “Taare Zameen Par – Every Child is Special”, o lançamento foi em 2007 e se passa na Índia, conta a história de um menino chamado Ishaan Awasthi, ele sofre de dislexia estuda em uma escola normal e repetiu uma vez a terceira série e corre o risco de repetir novamente. O menino com apenas nove anos não consegue acompanhar a turma. O pai de Ishaan como todos de seu convívio não percebem que ele apresenta um distúrbio de aprendizagem, assim a criança sofre com o despreparo dos professores e colegas, além da rigidez e agressividade do pai.   
A proposta foi lançada pelos professores: assistir ao filme para então construir a síntese do semestre. Tendo em vista que as interdisciplinas falavam sobre as diversidades na escola, as diferenças, alunos com necessidades especiais. Um tema muito amplo e de grande discussão nas escolas.
Fiquei muito emocionada ao assistir ao filme, principalmente em relação a família do aluno. Sempre tive o maior cuidado em atender as famílias dos alunos que recebem encaminhamentos da escola pra algum tipo de atendimento especializado. Eu percebo o quanto é difícil para eles aceitarem tais dificuldades e principalmente acompanhamentos. Muitos olham e pergunto "Mas ele não é normal?" "Onde foi que errei?" "Como isso pode acontecer?", de uma certa forma as famílias se sentem "fracassadas" em relação a educação deste filho. Ao longo da minha jornada profissional sempre tive muito cuidado e acolhimento, não apenas com o aluno mas também com as famílias. 
O filme é brilhante!!! Os questionamentos, o olhar perdido do aluno ao longo das aulas, a sua desmotivação, o seu sofrimento ao ser deixado pela família no colégio interno, fiquei pensando nos nossos alunos e em até que ponto eles estão apensa sentados em sala de aula esperando zoar o alarme para irem embora. 
Como o olhar do professor é essencial na vida do aluno!!!
Como o afeto, o carinho o toque é importante para o aluno!!!
Como o professor tem um poder enorme na vida de um aluno!!!
Encerro este eixo muito mais motivada, o filme fechou de forma brilhante o semestre com todas as interdisciplinas estudadas!!! 

Obs: um ponto extra para trilha sonora!!!


Edgar Morin



" As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão", Morin fala sobre a importância da afetividade como processo do conhecimento. para o autor a curiosidade é a paixão que nos motiva. Ele afirma a necessidade do aluno em se sentir valorizado e acolhido dentro do contexto escolar.

hoje,algumas vezes nos deparamos com professores que não conseguem acolher o aluno, justamente por falta do afeto, do carinho do olhar diferenciado que é primordial em sala de aula. Pensar no papel do professor é ter a certeza que sua missão vai muito além dos conteúdos a serem atingidos.

Estádios do Desenvolvimento Cognitivo


SENSÓRIO- MOTOR (desde o nascimento até os 2 anos aproximadamente)
ü  Período marcado pela ação sobre a realidade, sem representação da mesma.
ü  Inteligência prática.
ü  Egocentrismo.
ü  Artificialismo.
ü  Não conservação do objeto, ou seja, o objeto deixa de existir quando sai do campo visual.
ü  Animismo.
ü  Anomia.

PRÉ-OPERATÓRIO(dos 2 aos 7 anos)
ü  Início da capacidade de representação da realidade.
ü  Antropomorfismo.
ü  Raciocínio transdutivo.
ü  Surge a noção de número.
ü  Descentração do pensamento.
ü  Realismo nominal.
ü  Heteronomia.

OPERATÓRIO CONCRETO (dos 7 aos 12 anos)
ü  Raciocínio sistemático, com controle de variáveis.
ü  Capacidade para realizar operações a nível mental, porém, relativas ao mundo concreto.
ü  Capacidade para fazer classificações e seriações.
ü  Pensamento irreversível.
ü  Surge a conservação das propriedades físicas do objeto, como quantidade, peso e volume.
ü  Capacidade de jogar jogos de regras.
ü  Realismo.
ü  Análise combinatória.

OPERATÓRIO FORMAL (dos 12 anos em diante)
ü  Pensamento probabilístico.
ü  Capacidade para pensar em termos hipotéticos.
ü  Surge a reversibilidade do pensamento.
ü  Centração do pensamento.
ü  Autonomia moral.







Educação Especial

Hoje em dia muito se fala em inclusão nas escolas. Mas será que de fato os alunos estão sendo inseridos na escola? Ou estão apenas nas escolas seguindo o mesmo padrão de ensino dos demais? O caminho da inclusão ainda é longo. 
É importante que exista nas escolas uma constantes transformações que contemple todas as esferas do ambiente escolar deve ser acompanhada por todos: alunos, professores, funcionários e comunidade escolar.
A escola é responsável pela  formação do indivíduo,e é necessário que ela se recicle e acompanhe as mudanças da sociedade. A questão da inclusão de crianças com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social. 
Na escola onde leciono não possui sala de recursos, nossos alunos são encaminhados para a escola mais próxima segundo a Secretaria de Educação. Esta escola dispõe de apensa 4 vagas para nossa escola, sendo que uma família se negou a fazer o atendimento.
Temos um aluna em especial que há 3 anos frequenta a sala de recursos, e foi possível acompanhar todo o crescimento dela cognitivo e social na escola. É um trabalho em conjunto: família, escola e Estado. 
Refletindo sobre a prática na escola, percebo que  ainda há muito a ser esclarecido e discutido a respeito das diferentes conotações que a inclusão possa assumir. Uma das grandes dificuldades é encontrar professores qualificados ou treinados para bom desempenho frente à realidade encontrada. Tendo em vista, que o Estado não busca capacitar professores que possuem alunos com tais necessidades especiais. Precisamos nas escolas elementos humanos que além de seus conhecimentos tenham dedicação e amor para desempenhar esta missão, capazes de suprir as carências afetivas e emocionais dos alunos, resgatando sua auto-estima e tornando-o membro participativo na sociedade. 


Refletindo sobre as diferenças e superação!!!




O livro: “Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação” de Lígia Assumpção Amaral, nos levam as questões muito pertinentes das relações interpessoais, tendo em vista as diferenças de cada um.
Ela ainda ressalta os preconceitos que alimentamos ao longo da vida, pois é muito normal escutarmos ou falarmos expressões como: surdinho, quatro olho, cegueta entre vários outros. Muitas vezes nem percebemos o quanto tais expressões são preconceituosas e que carregamos dentro de nós.
Na escola podemos vivenciar p quanto estas questões sobre o “ser diferente” não é tarefa fácil para o professor. Vivemos em uma sociedade onde nos é imposto um tipo ideal, onde qualquer coisa fora deste padrão já é visto como fora da normalidade.
Como professora, trabalhar com os alunos o “ser diferente” é algo constante onde sempre devemos conceituar tais padrões. Reconhecer o preconceito em nosso cotidiano deve ser algo reflexivo e questionado constante, tendo em vista que sempre levamos a julgar algo ou alguém.
Só quem sente na pele as questões levantadas pela autora dificilmente discordaria dos sentimentos que envolvem o preconceito sofrido.
Pensando no contexto escolar, devemos avaliar que ali os alunos estão em um pequeno núcleo da sociedade, por isso tamanha a importância de trabalhar tais questões na escola. Refletir a respeito do deficiente físico, o negro, o aluno limitado ou problemático tornando mais leve o convívio entre todos, onde o único padrão que deve existir é o respeito ao próximo. Talvez quando tais conceitos forem prioridade na escola poderemos pensar em uma sociedade mais justa e democrática.